Spoiler para o 3T23: No 2T23, a Iguatemi apresentou uma evolução no indicador de vendas em mesmas lojas (SSS) de 6,5% e vendas em mesmas áreas (SAS) de 16,8%, totalizando em uma venda de R$ 4,6 bi, ficando acima de nossas expectativas, principalmente pela retomada do segmento de moda. Além disso, as vendas para o mês de julho apresentaram uma evolução de 11,3% vs o mesmo período do ano passado, sendo assim, uma sinalização positiva para o próximo resultado.
Geração de caixa apesar de elevação nos custos: Diante o bom resultado operacional, a companhia totalizou um EBITDA ajustado de R$ 209 milhões, com uma evolução anual de 19% a/a, totalizando em uma margem EBITDA ajustada a 67,9%, impactada positivamente pelo forte desempenho do segmento de shoppings. O FFO ajustado foi a surpresa positiva, alavancado pela evolução nas receitas concomitante à melhora nos resultados financeiros, atingindo um montante de R$ 129 milhões (+52% A/A).
Liability management e alavancagem: Dando continuidade na estratégia de liability management, a companhia quitou R$ 570 milhões em dívidas com custos mais elevados, chegando a um múltiplo de Dív. Líquida/EBITDA de 2,36x, uma queda de 0,9 versus o 1T23. Com essa movimentação no passivo e arrefecimento nos juros, esperamos que a companhia entregue uma melhora no resultado financeiro nos próximos trimestres.
Aprovação de programa de recompra de ações: Além do resultado, a Iguatemi reportou a aprovação do programa de recompra de ações, com o objetivo de manutenção das ações em tesouraria para posterior cancelamento e/ou alienação, bem como fazer frente a planos de remuneração baseados em ações da Companhia previamente aprovados em assembleia geral. Vemos essa movimentação como positiva para os acionistas através da possível valorização das cotas após o término do programa.