Mercados voláteis
Divergindo dos pares externos, o Ibovespa encerrou o último pregão em queda de 0,73% puxado por bancos e com investidores de olho no fiscal. O governo central registrou déficit de 35,9 bilhões em julho, maior que o esperado e o segundo pior resultado para o mês em toda série histórica. Em Wall Street, índices encerraram no azul com relatório ADP mostrando desaceleração na criação de empregos privados nos EUA, além de revisão para baixo do PIB do segundo trimestre. Os dados indicam esfriamento da economia americana e alimentam expectativas de pausa nos juros pelo Fed, animando os mercados. O dólar fechou o dia em alta de 0,3% enquanto o índice DXY recuou 0,4%. Para hoje, na agenda doméstica teremos taxa de desemprego, enquanto lá fora, serão divulgados deflator PCE nos EUA, CPI na Zonas do Euro e PMI industrial Caixin na China.
*Estados Unidos*Os índices futuros de Nova York tiveram ganhos durante a madrugada, seguindo o movimento de ontem. No entanto, o Nasdaq estava quase estável. Hoje, há expectativa por declarações do Federal Reserve, o banco central americano, e por indicadores importantes, incluindo o índice de preços de gastos com consumo (PCE), a medida preferida de inflação do Fed.
*Europa e Ásia*Os mercados de ações na Europa estão apresentando uma situação mista, com alguns índices próximos da estabilidade. Vários indicadores estão sendo considerados, incluindo o crescimento de 0,5% no Produto Interno Bruto (PIB) da França no segundo trimestre, em comparação com o trimestre anterior, como confirmado anteriormente, e a queda nas vendas no varejo na Alemanha. Além disso, líderes de bancos centrais estão fazendo declarações. Isabel Schnabel, membro do Banco Central Europeu (BCE), destacou a incerteza da situação e enfatizou a importância de responder aos indicadores nas futuras decisões sobre taxas de juros. Em Hong Kong, o índice Hang Seng registrou baixa de 0,55%. Sinais de perda de fôlego na economia chinesa pesaram, em meio a avaliações sobre os números do PMI.
*Brasil*Antes dos dados de inflação dos EUA, os mercados locais estão reagindo à aprovação do Carf e à extensão da desoneração da folha de salários para 17 setores até 2027, o que traz benefícios e desafios fiscais. A alíquota da contribuição previdenciária para municípios também diminuirá gradualmente até 2027, impactando as finanças municipais em cerca de R$ 7,2 bilhões por ano, segundo a CNM.Enquanto isso, o maior fundo brasileiro, EWZ, mantém estabilidade no pré-mercado de Nova York. A Ministra do Planejamento, Simone Tebet, anunciou o projeto de lei orçamentária de 2024 (PLOA), destacando a importância de reservar R$ 32 bilhões com base na inflação até o final de 2023 para evitar cortes em despesas sociais, incluindo o Bolsa Família.
*Abertura*Na abertura, o índice DXY opera em alta, futuros recuam e juros sobem. Petróleo e Minério de ferro operam em alta.
*O que esperar*O mercado brasileiro ainda deve apresentar certa volatilidade, refletindo o resultado negativo no fiscal junto a um o tom é mais negativo no exterior.
*Dados de mercado*
- Ibovespa (Fec): -0,73%
- SP500 (Fec): +0,38%
- Dow Jones (Fec): +0,11%
- Nasdaq (Fec): +0,54%
- Nikkei (Fec): +0,88%
- SSEC (Fec): - 0,55%
- CSI (Fec): % -0,61%
- FTSE (Abe): + 0,06%
- DAX (Abe): +0,55%
- CAC (Abe): -0,19%
- Dólar: R$ 4,86
- BTC (Abe): US$
*Agenda do dia*
- 06:00 | CPI (Ago)
- 09:00 | Taxa de desemprego
- 09:30 | PCE (Jul)
- 22:45 | PMI Industrial Caixin (Ago)
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