Volatilidade persiste
Acompanhando os pares externos, o Ibovespa encerrou o último pregão em queda de 1,49% com exterior negativo em dia de aversão ao risco global. Em Wall Street, bolsas fecharam no vermelho com perspectivas de manutenção de juros em patamares elevados por mais tempo. O dólar fechou o dia em alta de 0,4% enquanto o índice DXY avançou 0,2%. Para hoje, na agenda doméstica teremos Estatísticas de Crédito, enquanto lá fora, agenda está vazia.
*Estados Unidos*Os futuros das bolsas de Nova York estão em alta hoje, indicando uma recuperação parcial de Wall Street após as grandes perdas de ontem. Isso aconteceu após a notícia de que os líderes do Senado dos EUA chegaram a um acordo temporário de financiamento para evitar a paralisação do governo americano. Os juros da T-note de 2 anos caíram para 5,054% (de 5,140%) em comparação com o fechamento de ontem, enquanto os da T-note de 10 anos recuaram para 4,504% (de 4,550%) e os do T-bond de 30 anos diminuíram para 4,635% (de 4,688%).
*Europa e Ásia*As bolsas europeias mantêm estabilidade hoje de manhã, enquanto os investidores consideram a possibilidade de taxas de juros mais altas por um período prolongado e reagem a notícias positivas da China e dos EUA. As perdas nos mercados europeus são mitigadas pelas notícias de que o banco central da China (PBoC) se comprometeu a fornecer um apoio adicional à segunda maior economia do mundo, especialmente diante das preocupações em relação ao setor imobiliário chinês. Além disso, um acordo no Senado dos EUA evita uma paralisação iminente do governo, estendendo o financiamento até meados de novembro
BrasilO Ibovespa deve receber um impulso com o aumento de mais de 1% no preço do petróleo, um ganho de 0,59% no fechamento do minério de ferro e o avanço dos futuros de NY devido a um acordo para evitar um shutdown do governo nos EUA. Além disso, o Banco Central da China promete apoiar sua economia, o que é positivo. No cenário nacional, há atenção para a votação do marco temporal no Senado, que poderia ser inconstitucional após uma decisão contrária do STF. O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, mencionou um cenário benigno no Brasil, com quedas nas projeções de inflação, apesar das surpresas na atividade econômica e mercado de trabalho. No entanto, ele alertou para a incerteza internacional, com taxas de juros mais altas em economias desenvolvidas e sinais mistos nas commodities, exigindo cautela das autoridades monetárias.
Abertura A presença da China, o desempenho das commodities e o acordo para evitar a paralisação do governo nos EUA podem impulsionar o mercado doméstico.
O que esperarO mercado brasileiro ainda deve apresentar certa volatilidade, refletindo o tom negativo no exterior.
Dados de mercado
- Ibovespa (Fec): -1,49%
- SP500 (Fec): -1,47%
- Dow Jones (Fec): -1,14%
- Nasdaq (Fec): -1,57%
- Nikkei (Fec): % +0,18%
- SSEC (Fec): % +0,16%
- CSI (Fec): % +0,21%
- FTSE (Abe): % -0,17%
- DAX (Abe): % +0,11%
- CAC (Abe): % +0,17%
- Dólar: R$ 4,99
- BTC (Abe): US$ 26.650,30
Agenda do dia
- 08:30 | Estatísticas de Crédito
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