Macroeconomia


Bom dia, Inter! 21/06/2024

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Manuela Granja

Publicado 21/jun

Em dia de agenda mais fraca, mercados globais seguem pressionados pela correção nos papéis da Nvidia após sequência de recordes. Dados do PMI na Europa desapontam nesta manhã e investidores aguardam o PMI nos EUA. Por aqui, Ibovespa conteve os ânimos após o Copom unânime e segue de olho nos ruídos e movimentos políticos.

*Estados Unidos*
Mercado norte americano voltou do feriado com tom misto e de correção para as empresas de tecnologia. Enquanto o Dow Jones encerrou em alta impulsionado por ações do setor de commodities, a Nasdaq foi pressionada para baixo com a Nvidia em queda e investidores em movimento de realização de lucros. Ontem, a divulgação dos dados de pedidos de auxílio desemprego ficaram acima do esperado pelo mercado, o que teoricamente é bom para o controle inflacionário desejado pelo Fed e as construções de novas moradias ficaram abaixo do esperado, caindo 5,5% em maio contra o mês anterior. Mercado hoje aguarda dados do PMI nos EUA e no restante do mundo, além das vendas de moradias existentes de maio.

*Mundo*
Mercados asiáticos encerraram o pregão desta sexta-feira em queda pressionados por ações de tecnologia e repercutindo o movimento de ontem em Wall Street com a queda das ações da Nvidia. Destaque para o Xangai Composto que encerrou abaixo da barreira psicológica dos 3.000 pontos. Na Europa, bolsas abrem em baixa pressionadas por ações de bancos e tecnologia após dados do PMI decepcionarem por lá caindo para 50,8 na zona do euro e contrariando a expectativa de alta. Os dados fracos foram pressionados principalmente pelo PMI da Alemanha, mas no Reino Unido apesar da queda em serviços, a indústria avançou.

*Brasil*
Repercutindo a unanimidade do Copom de quarta-feira, o Ibovespa encerrou ontem em leve alta, mas ainda pressionado por falas do presidente, que segue criticando a autonomia do Banco Central. Ontem também foi a cerimônia de posse da nova presidente da Petrobras que reforçou que não quer gerar turbulência na companhia, mas que atenderá as demandas de investimentos e geração de empregos do Governo, tudo isso em linha com o plano estratégico da companhia. Além disso, os dividendos tiveram acenos positivos por Haddad e pelo presidente Lula no evento. Para hoje a agenda está mais fraca, havendo divulgação do índice de confiança da construção e vencimento de opções na B3 e rolagem de swap do Banco Central.

*Abertura*
Na abertura, o índice DXY avança e futuros em Wall Street operam próximos da estabilidade, enquanto os juros das Treasuries caem, com investidores aguardando dados do PMI. O petróleo opera em leve baixa em meio à valorização do dólar. Commodities agrícolas avançam levemente.

*O que esperar*
Mercados globais seguem em tom de leve correção com papéis de tecnologia, enquanto na Europa PMIs desapontam contribuindo para um movimento baixista. Por aqui, sem maiores drivers investidores podem acompanhar o repertório local.


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