A Polkadot foi idealizada em 2016 e lançou sua blockchain principal em 2020, sob liderança de Gavin Wood, um dos cofundadores da Ethereum. A proposta da Polkadot é funcionar como uma “rede mãe” que conecta várias blockchains oferecendo infraestrutura para que projetos lancem suas próprias “redes filhas”, chamadas de “Parachains”, que se comunicam entre si.

Entre 2024 e 2025, a Polkadot mudou regras importantes de funcionamento, encerrando os antigos leilões e adotando um modelo mais flexível de uso da rede. O objetivo da Polkadot é ser a infraestrutura onde várias blockchains podem ser criadas e se comunicam de forma simples, para escalar um ecossistema financeiro sem fricção.

A Polkadot funciona como uma rede que aluga espaço para outros projetos criarem suas próprias blockchains. No começo, esse acesso era decidido por leilões, em que os projetos precisavam travar grandes quantidades de DOT por longos períodos para garantir uma vaga na rede e criar sua blockchain. Esse modelo acabou afastando muitos desenvolvedores, porque era caro, burocrático e limitava o número de projetos ativos.

Então, o sistema foi substituído por um formato bem mais simples: “aluguel4 sob demanda”. Agora, qualquer equipe pode reservar o espaço que precisa e pagar apenas pelo tempo de uso, sem precisar competir ou travar tokens. A ideia é tornar a Polkadot mais acessível e flexível, estimulando que mais projetos escolham construir dentro da rede.

Recentemente, a Polkadot entregou mudanças importantes na sua infraestrutura e simplificou a entrada de projetos. No entanto, o problema central continua sendo a falta de adoção, ou seja, poucas blockchains, com poucos aplicativos com grande uso, capital travado (TVL) baixo em comparação aos concorrentes e necessidade constante de incentivos. O ajuste recente no tokenomics (teto de oferta) é positivo, mas não substitui o que realmente decide o futuro da rede: aplicações úteis com usuários recorrentes.

No momento, a posição da Polkadot não é tão favorável no mercado e seu futuro irá depender do quanto a rede irá conseguir ascender um fluxo de atividade, atraindo mais adoção para rede, conforme aprimoramentos em seu novo modelo de negócios são realizados.