A Jupiter surgiu em 2021 na blockchain Solana com a proposta de agregar e facilitar trocas de criptoativos, encontrando sempre o melhor preço entre várias DEXs (Exchanges Decentralizadas). Em 2024, lançou o token JUP e ampliou o escopo de seus produtos, introduzindo uma plataforma de negociação perpétuos, um Launchpad para criação de memecoins e demais aplicações financeiras envolvendo empréstimos e staking, mantendo o foco em ser o “hub” de negociação do ecossistema Solana.

O aplicativo da Jupiter originou-se e tem como sua principal função ser um agregador de swaps6 : compara as rotas em várias DEXs na Solana e executa a troca onde é melhor para o usuário, ou seja, onde tem as melhores taxas, mais liquidez e velocidade, tornando a experiência de realizar trocas de criptoativos mais agradável e captura uma taxa por fornecer esse serviço. Apesar de não ser o ponto forte do projeto, a Jupiter também amplia geração de receita com a plataforma de perpétuos, launchpad e demais serviços financeiros que envolvem empréstimos e staking líquido do token SOL.

Basicamente, o modelo de negócios da Jupiter é concentrar utilidades de trading e rendimentos em um só lugar e crescer pelo seu uso.

A Jupiter se consolidou como o “roteador central de trocas” na Solana e vem tentando reter o usuário com novos produtos no mesmo lugar. O projeto tem marca forte, é uma das maiores aplicações dentro do ecossistema da Solana e possui boa usabilidade. O que define os próximos passos é manter usuários e volume, aprimorar o tokenomics e permanecer resiliente quanto a geração de receita. Se conseguir fortalecer esses pontos, ao mesmo tempo em que alavanca seus outros produtos, tende a seguir como peça importante no ecossistema da Solana. Entretanto, também não podemos desconsiderar o surgimento e crescimento da concorrência durante o caminho.