Cripto


Celestia (TIA)

faviconmercurius

Mercurius Research

Publicado 31/out7 min de leitura

Resumo

A Celestia foi uma das pioneiras da arquitetura modular e cumpriu um papel importante ao introduzir um novo modelo de infraestrutura

Celestia (TIA)

A Celestia foi criada em 2019 a partir do projeto acadêmico LazyLedger e lançou seu produto principal em 2023. A ideia nasceu para resolver um problema comum: o excesso de funções dentro de uma mesma blockchain, o que encarece e limita a escala. A Celestia propõe separar essas funções, servindo como uma blockchain específica para armazenamento e disponibilização de dados que outras blokchains podem usar para funcionar de forma mais leve e barata. Hoje, a Celestia é uma das principais representantes do modelo chamado “modular”, onde cada parte da blockchain é separada e especializada em uma tarefa específica.

Na prática, a Celestia é como um “servidor descentralizado” que guarda os dados de outras blockchains. Geralmente, esses dados são históricos de transações, contratos inteligentes, saldos finais de usuários que são enviados em pacotes ficando públicos dentro da blockchain Celestia. Isso permite que outras blockchains utilizem o espaço da Celestia em vez de construir um espaço próprio para armazenamento em sua própria blockchain.

A forma de gerar receita vem justamente daí: os projetos que usam esse espaço pagam taxas em TIA, o token nativo da Celestia. Essas taxas são distribuídas entre quem ajuda a manter a rede funcionando (validadores e delegadores), que recebem recompensas por deixar seus tokens TIA em staking. Parte dessas taxas também é direcionada para um fundo comunitário que financia melhorias no ecossistema.

A Celestia foi uma das pioneiras da arquitetura modular e cumpriu um papel importante ao introduzir um novo modelo de infraestrutura. No entanto, o mercado evoluiu, e hoje há menos atenção sobre esse tipo de tecnologia. Apesar disso, a blockchain da Celestia continua estável e funcional, com base técnica sólida e uma comunidade ativa.

O futuro da Celestia depende de novas aplicações que usem de fato sua estrutura. Se conseguir manter a eficiência e ampliar o número de projetos integrados, pode ganhar mais espaço. Mas, por enquanto, o mercado parece mais interessado em outras frentes de inovação, o que coloca a Celestia em uma fase de consolidação, não de expansão.

Tags


Compartilhe essa notícia

Receba nossas análises por e-mail