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Inter Strategy - Nossas promessas de fim de ano

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Gabriela Joubert

Publicado 09/dez4 min de leitura

Assunto da semana: nossas promessas de fim de ano

É, gente! Olha dezembro aí de novo. Fim do ano chegou, 2024 praticamente acabou e você não foi para a academia 4x na semana como prometeu, não fez aquela viagem dos sonhos conforme planejou (tudo bem que aqui o dólar não ajudou) e não fez metade do que planejou quando o assunto é investimentos.

E então, vai chegando o tempo de festividades. Festa de fim de ano da firma, ceia de Natal, almoço de Natal, Réveillon e novamente as promessas para um novo ano de realizações e conquistas.

Apesar de deixarmos para começar nossos projetos de ano novo para o dia 02 de janeiro (vou pular dia 01 porque geralmente estamos ainda nos recuperando, sou compreensiva), existem algumas coisas que podemos fazer ainda em dezembro, pensando em 2025.

E é sobre isso que vamos falar hoje! O que fazer ainda em 2024 para sobrar mais dinheiro em 2025?

Não pagar também é ganhar

Dando continuidade ao assunto previdência privada, porque prometi para vocês que traria mais conteúdos sobre isso no mês de dezembro, afinal, todos estão falando sobre isso (e não é coincidência, tá?! É oportunidade!). Pois bem, hoje o assunto é: como a previdência privada pode ajudar a garantir o seu futuro e fazer você ganhar mais, pagando menos?

Existe uma modalidade de fundos de previdência complementar que permite abater o valor da contribuição na sua declaração do Imposto de Renda. Isso significa que o valor que você aplicar no seu fundo de previdência privada, além de render visando sua aposentadoria no futuro, poderá ser usado também para que você pague menos imposto de renda, logo sobrando mais dinheiro para você no presente. Esta modalidade é conhecida como PGBL ou Plano Gerador de Benefício Livre.

Mas vale ressaltar que este benefício só funciona para aqueles que optam pela declaração completa do Imposto de Renda e contribuem regularmente para a previdência social (INSS) ou outro tipo de regime, como aposentados ou servidores. Nessa situação, a Receita Federal permite utilizar os aportes (contribuições) feitos ao longo do ano base e abater até 12% de toda a sua renda bruta anual.

É aqui que faz sentido a frase “Não pagar, também é ganhar!” Vamos a um exemplo: vamos supor que você tenha uma renda anual bruta de R$ 100.000. Você poderia contribuir até R$ 12.000 no seu plano PGBL e, pela regra da Receita, você pode deduzir esse mesmo valor de R$12.000 na sua declaração. Assim, a base de cálculo do seu Imposto reduziria para R$ 88.000. Ou seja, a sua contribuição vai permitir que você pague menos imposto no ano (ou restitua mais, depende do referencial rs). E além disso, você guardou um dinheiro para seu futuro.

E por que todo mundo resolveu tocar nesse assunto agora? Porque sabemos que temos a tendência de deixar tudo para a última hora. Se você está nesse time, o prazo para contribuição no PGBL para contar ainda para o ano base 2023 é dia 27 de dezembro (para garantir, tá?! Rs). Faça os cálculos da sua renda anual total, confira as contribuições feitas ao longo do ano e veja se já atingiram o teto de 12%. Caso contrário, faça já a sua contribuição e aproveite mais este benefício.

Mas, lembre-se: o imposto que você deixa de pagar agora será cobrado lá na frente, no momento do resgate ou da aposentadoria, sobre todo o valor investido no plano. O ponto aqui é que você deixa de pagar o imposto agora que fica disponível para utilização, abrindo oportunidade para rentabilizar esse recurso, via algum outro investimento, por exemplo. É o seu dinheiro trabalhando para você.

Um PGBL para chamar de seu

Estando claras as vantagens de se fazer aportes em um plano PGBL e aproveitar o benefício fiscal, vamos agora a alguns questionamentos sobre este tipo de investimento.

Como falado, a escolha de se contribuir para um plano PGBL vai depender, principalmente, do indivíduo. O plano será apenas benéfico aos investidores que fazem a declaração completa do Imposto de Renda. Além disso, é preciso estar atento ao limite anual de 12% para não contribuir mais do que o permitido e “perder” dinheiro.

Definido o objetivo de longo prazo e estando claro que os benefícios fiscais poderão ser usufruídos, podemos seguir para a escolha do fundo que melhor atenda às necessidades do investidor, seu perfil de risco e seu planejamento financeiro.

Um dos pontos principais é saber bem quem é a gestora do fundo, seu histórico, afinal o investimento precisa ser perene e estar disponível no futuro, quando da sua aposentadoria. Outro ponto de atenção: taxas de administração. Quanto maior a taxa cobrada para administrar os seus investimentos, menos recursos disponíveis para você.

Vamos aos cálculos:

De novo! Não pagar, também é ganhar. Ao pagar menos taxa de administração, sob efeito dos juros compostos ao longo do tempo, dois fundos similares poderiam trazer um retorno significativamente diferente no momento do resgate. Por isso, também é importante saber quanto você está pagando pela gestão dos seus recursos. O ideal é ter um mix entre taxa de administração, risco e reputação do gestor, a fim de colher os melhores benefícios e garantir uma melhor aposentadoria no futuro.

Confira na nossa plataforma os fundos de previdência que temos disponíveis.

Conte com a gente e bons investimentos!

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