TEND3 - Tenda
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02 de dezembro, 00:00:49 UTC · BRL · BVMF
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Apesar da resiliência observada nos indicadores operacionais e velocidade satisfatória nas vendas, o atual cenário de pressão nos custos coloca o modelo de negócio da Tenda em uma si- nuca de bico, que sofre no repasse do preço diante dos receios com a perda de giro nas vendas.
Com maior atuação nas primeiras faixas do PCVA, a Tenda deve elevar o preço médio das unidades vendidas concomitante a uma queda na quantidade de unidade lançadas, o que deve gerar um VGV estável em lançamentos para o ano de 2022.
Diante da elevação de preços, a construtora deve enfrentar uma queda na sua velocidade de vendas para uma média aproximada de 23%. Com isso, esperamos que a construtora reporte uma melhora gradual na margem bruta ao longo do ano, à medida que os projetos não rentáveis saiam do balanço, embora eventuais choques de custos estejam previstos nos novos projetos.
Diante do seu histórico positivo de execução, esperamos que a companhia reto- me sua média histórica de rentabilidade e giro operacional, o que deverá contribui para a geração positiva de caixa no longo prazo. No entanto, ressaltamos o atual momento desafiador vivido pela companhia, o que eleva seu prêmio de risco no curto prazo.
Análise completa
Margem REF e Alavancagem com tom de esperança: Os destaques ficaram para a evolução de 1,5 p.p na margem REF, chegando a 31,4% no 2T23. Outro ponto positivo, foi a redução Dívida líquida / Patrimônio líquido de 67% para 42%, totalizando uma queda de 25 p.p, impactada pela geração de caixa total de R$ 129 mm, auxiliado pela venda de recebíveis de R$ 106 mm. Com isso, nossa visão para os próximos trimestres se torna mais positiva, com o reconhecimento da receita de empreendimentos com margens mais aliviadas concomitante a uma melhora no resultado financeiro da companhia.
Operacional sinaliza melhora, porém resultado se mantem apertado: No 2T23, a companhia apresentou uma evolução nas vendas de 31% em relação ao 2T22, totalizando em um montante de R$ 759 mm, com destaque positivo para o impacto das vendas de lançamentos. Diante a evolução nas vendas, a receita liquida foi de R$ 710,5 mm, chegando a uma evolução de anual de 13,3%. Apesar disso, com margens exprimidas e resultados financeiros apertados, a companhia entregou um prejuízo de R$ 10,5 mm.
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Rafael Quick
CNPI, Analista