PRIO3 - Prio
R$40,81
2,03% Hoje
04 de dezembro, 00:00:49 UTC · BRL · BVMF
Recomendação
CompraPreço atual
R$ 40,81Preço-alvo
R$ 40,00Upside
-2,0%Informações
Último fechamento
R$ 0,00Variação do dia
R$ 39,98 - R$ 40,97Porcentagem de Lucro
2,42%Prio: extraindo valor.
A Prio é uma empresa focada em operar campos maduros de O&G, com investimentos voltados para eficiência operacional e expansão da sua base de ativos. De acordo com dados da ANP, é uma das maiores operadoras atualmente, ex-Petrobras, atingindo a produção média diária de mais de 31 mil barris em 2021 e, como demonstraremos a seguir, esperamos um forte crescimento, com um pico de mais de 150 mil BOE em 2028.
A estratégia, como das demais pares, consiste tanto no prolongamento da vida útil dos seus ativos, expandindo as reservas, bem como uma elevada eficiência na gestão dos custos de extração. Atualmente, são cinco grandes ativos que a empresa opera, Frade e Wahoo em conjunto, Polvo e Tubarão Martelo (TBMT) em conjunto, e Albacora Leste, recentemente adquirido, além de uma participação menor, de 10%, em Manati.
Análise completa
2T abaixo, mas com boas perspectivas.
Os números da Prio neste 2T23 foram abaixo de nossas expectativas, com um EBITDA de US$ 333 mm (-10% versus Inter Research) e US$ 185 mm de lucro líquido (-12% Inter Research). Do lado positivo, a produção da empresa tem crescido vertiginosamente, tanto com a revitalização de Albacora, agora já ganhando maior tração, bem como os excelentes números de Frade. O custo de extração também é outro fator positivo, alcançando patamar mínimo de US$ 7,4 barril. Do lado negativo, os impostos com exportação, incorridos no período que não serão mais então praticados, afetaram o resultado, bem como uma elevação do SG&A, que deve ser diluído ao longo dos próximos períodos.
Todavia, matemos e reforçamos nossa recomendação de compra para Prio (PRIO3), com preço-alvo em R$ 55/ação, visando o final de 2024. Sob nossa cobertura, entendemos que é a melhor alternativa para se expor ao setor de O&G
Resultado Consolidado. A Prio entregou um EBITDA ajustado no 2T23 de US$ 333 mm, alta de 24% a/a, sendo cerca de 10% menor ante as nossas expectativas (R$ 1,89 bi Inter Research, dado um cambio médio de R$ 5,11). Fatores positivos como a alavancagem da produção e baixo custo de extração foram compensados em parte pelo imposto de exportação, vigorado no período, e queda do petróleo Brent. Já o lucro líquido foi reportado em US$ 185 mm alta de 32% a/a, e +12% versus nossas projeções.
Produção e custo de extração. Com recorde no trimestre, a produção do 2T23 foi de 91 mil barris dias, crescimento de 174% a/a e 49% t/t. O crescimento foi responsável tanto por Albacora, 22,7 mil barris com crescimento de 54%, e Frade com quase 51 mil barris dia, crescimento de 244% a/a. Em nossa opinião, estes resultados devem persistir com bom crescimento. Outro destaque positivo foi o custo de extração, de US$ 7,4 por barril, queda de 34% a/a, resultante do avanço na produção, bem como os processos de revitalização dos campos.
Vendas. As vendas do período totalizaram quase 7,2 mm de barris, incremento de 113% a/a, alavancado pela produção da empresa. O preço médio de venda foi de US$ 77,67 por barril, cerca de US$ 0,06 ante ao Brent médio do 2T23.
Rafael Winalda
CNPI, Analista de Equity Research