ALSO3 - Aliansce Sonae
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Com a melhora da pandemia, a empresa deve apresentar um crescimento sólido de receita nos próximos anos, principalmente com a maturação de seu portfólio e aquisição estratégica de novos negócios. Com ganho de dominância do portfólio, é esperado que a companhia atinja uma eficiência de escala.
Dessa forma, esperamos que a administradora apresente uma melhora generalizada de desempenho operacional e, consequentemente, entregue margens em linha com as concorrentes do setor. Diante de um caixa robusto e baixa alavancagem, a companhia tem espaço para expansão de ABL via expansões ou operações de M&A.
Análise completa
Geração de caixa operacional chamou atenção
Temores mitigados. O resultado do 2T23 continuou apresentando uma boa impressão para a nova companhia. Com boa entrega operacional nos principais indicadores, a companhia conseguiu demonstrar uma evolução nas principais linhas do P&L. Com isso, em nossa opinião, a Alianse Sonae + brMalls fechou o primeiro semestre sinalizando bons resultados para o futuro. Apesar disso, até incorporarmos os resultados do trimestre, bem como demais premissas pós fusão, mantemos a companhia sob revisão.
Operacional segue robusto. No trimestre, o indicador de vendas em mesmas lojas (SSS) apresentou um crescimento de 11,5% t/t, totalizando em uma evolução de vendas totais de 5,4% t/t, no montante de R$ 9 bi. Essa evolução reflete a maturação de áreas de renovação e de novas locações.
NOI segue apresentando evolução. A companhia reportou uma receita liquida de R$ 644 mm (7,1% t/t e 11,7% a/a), impactada positivamente pela retomada de fluxo de veículos e desenvolvimento imobiliários bem como a contínuo ganho de sinergia com retirada de descontos nos aluguéis. Acrescentando a eficiência nos custos operacionais, a companhia apresentou um crescimento de 8,3% a/a no NOI, no montante de R$ 564 mm, porém com uma perda de 1,9 p.p. na margem, totalizando em uma margem de 91,4% no trimestre.
FFO segue como destaque: Seguindo a boa entrega de receita, o EBTIDA apresentou um crescimento de 9%, totalizando um montante de R$ 473 mm com margem sólida de 73,5% (+0,8 p.p t/t e +1,1 p.p a/a). Com forte evolução no EBTIDA e redução nas despesas financeiras, a companhia apresentou uma boa geração de caixa operacional, chegando a um FFO de R$ 273 mm, com margem de 42,4%, sendo um forte avanço de 3,1 p.p em uma comparação trimestral e 4,8 p.p na comparação anual
Rafael Quick
CNPI, Analista