Objetivo: A carteira tem como o objetivo superar o seu benchmark – IFIX – com alocação nas diversas classes de fundos imobiliários. Além disso, a alocação é voltada para o recebimento de renda mensal. Os ativos são selecionados pela a análise de nossa equipe, podendo ou não ter mudanças de acordo com a estratégia/visão de nossas analistas.
Resumo: No mês, nossa carteira apresentou um desempenho positivo de 0,52% em comparação a uma queda de 1,69% do IFIX, totalizando em um spread positivo de 2,2 p.p. Nas movimentações do portfólios, retiramos o fundo HGCR11 que tinha como gestora o Credit Suisse e realocamos nos demais fundos da carteira, reduzindo a exposição a fundos de papel.
Alocação & Desempenho
Desempenho
O IFIX teve queda de 1,69% em março. O segmento de papel apresentou queda de 5,2% no mês de março, impactado negativamente pelo comunicado ao mercado da inadimplência dos CRI da emissora Forte Securitizadora (Fortesec) relacionado aos fundos HCTR11, TORD11, VSLH11 e DEVA11. No mesmo período, os ativos de tijolo apresentaram uma reversão de tendência, acumulando uma alta de 0,3% no mês. No ano, o segmento já acumula perdas de 3,4%, enquanto os fundos de papel também registram baixa de 3,4%. Já nossa carteira apresentou um desempenho positivo de 0,52% em comparação ao benchmark, puxado pelo segmento de fundo de papeis e logístico.
Alocação
Para o mês de abril, optamos pela manutenção da nossa carteira recomendada, retirando o fundo HGCR11 após a venda do Credit Suisse para a UBS. Com isso, redistribuímos a alocação nos demais fundos da carteira.
Em nossa alocação mantemos como premissa a continuidade das incertezas fiscais para 2023, apesar da perspectiva de alguma melhora, e a exposição ao segmento de papel continua taticamente importante, uma vez que os fundos de recebíveis seguem com eficiente indexação à inflação e juros no longo prazo. Com riscos inflacionários e de extensão do ciclo monetário contracionista, mantemos preferência por ativos com carteira de recebíveis indexados à inflação e ao CDI. Em função da expectativa de arrefecimento da atividade em 2023 e eventuais riscos de calda, continuamos com nossa sobre-exposição ao perfil de crédito high grade e/ou com elevado colateral, bem como maior equilíbrio da carteira em termos de indexadores.
Em meio à volatilidade registrada no segmento de tijolo, os fundos ligados a essa categoria são negociados a múltiplos bastante atrativos, o que eleva as oportunidades de ganhos de capital no longo prazo. No curto prazo, adotamos um tom mais cauteloso para essa classe, priorizando veículos com bons fundamentos e segmentos com maior solidez operacional.
No segmento de FoFs, mantemos nossa exposição à potencial recuperação da classe de tijolo, a ser desencadeado diante de uma eventual melhora do cenário top-down.